O prof. Marcelo Bellini da Sociedade Brasileira de Medicina Estética explica:
"Quando o estiramento da pele é muito grande, há uma ruptura nas fibras de colágeno e elastina, localizadas na derme (camada intermediária da pele).
O sangue extravasa, inundando as fibras, provocando um micro hematoma que se reflete imediatamente na tez, em forma de vergão avermelhado ou arroxeado".
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Aparência típica da estria
O que são?
As estrias atróficas são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais.
Podem ser lineares, curvas, únicas ou múltiplas. Assim que aparecem são finas e de aspecto plano, por isso, mais fáceis de tratar.
Por outro lado, se não cuidar a tempo, entre um e dois anos, começa a ocorrer uma substituição no local por um tecido fibroso, com aspecto de cicatriz, ganhando uma coloração esbranquiçada. E é nesse ponto que ela fica mais larga e profunda.
É comum o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e na gravidez.
As estrias podem surgir em ambos os sexos, sendo mais freqüente no sexo feminino.
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Manifestações clínicas
As estrias são lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdomem (gravidez), braços e no dorso do tronco (mais nos homens).
Inicialmente as lesões são avermelhadas ou róseas evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada.
Em pessoas de pele morena as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia.
A pele na área afetada tem consistência frouxa.
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