Produção de Licores em Escala IndustrialFinalização da Fabricação de LicoresOrientações e Normas da Legislação Sanitária |
Em linguagem técnica fabril, Transfega significa = Transferir um líquido de um recepiente a outro Após a decantação do líquido, faz-se a Transfega por sifonagem para outro recipiente. Em seguida, filtra-se novamente a parte (polpa) decantada, através de uma flanela, com o cuidado de não espreme-la para evitar a passagem de resíduos. Mistura-se essa parte filtrada com o líquido oriundo da Transfega e deixa-se novamente em repouso por até 30 dias. Depois faz-se nova Transfega por sinfonagem, desprezando-se o resíduo retido no fundo do garrafão. Logo após, faz-se a última filtração (I) em algodão hidrófilo, com o auxílio de um funil de vidro, plástico ou aço inox. Obs: Estas etapas podem ser realizadas em ordem diferentes, seguindo os tipos de licores que vc irá fabricar. |
O licor deve ser engarrafado de preferência em recipientes de vidro escuro transparente com 250 ml, 500 ml, e 1000 ml, lavados, esterilizados e tampados com rolhas ou tampas plásticas através de engarrafadora manual e rotulados de maneira que ilustre o sabor e a cor do produto. Às vezes, costuma-se mergulhar a boca da garrafa com a rolha na parafina. O produto pronto e engarrafado é embalado em caixas de papelão para 12 litros e armazenado nas prateleiras, em local amplo, arejado e ao abrigo da luz, já que pode conter substâncias que se perdem quando expostas a luz. |
ORIENTAÇÕES E NORMAS
29 - Regulamentação da Construção Cìvil para atender as Normas da Legislação Sanitária
1) PISO e REJUNTE - Impermeável, anti-derrapante, resistente a impactos, a ácidos e álcalis.
Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA ANDRADE, Nélio José de. Higienização na Indústria de Alimentos, São Paulo, Livraria Varela, 1996, 15p. BORGES, José Marcondes. Licores. In: Práticas de tecnologia de alimentos. 3. ed. Viçosa; MG: Universidade Federal de Viçosa, 1978. p. 129-141. BRASIL, Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária. Lei Nº 8936 de 24/11/1994, Padronização, classificação, inspeção e registro de bebidas. BUSS, Jane. Fabricação caseira de licores. Florianópolis: EPAGRI, 1992. FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Fabricação de licores. Recife, 1985.23 p. GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC; geral.2.ed.Brasília, SENAI/DN, Série Qualidade e Segurança Alimentar - Projeto APPCC Indústria.Convênio CNI/SENAI/SEBRAE, 11p. MARINO NETO, Luiz. Acerola. a cereja tropical. São Paulo: Nobet. 1986. p. 79-84. SILVEIRA, Amaury H. da. Fabrico caseiro de licores. Rio de Janeiro: Empresa Gráfica do Ouvidor, 1944. 28 p. SOLER, Márcia Paisano. Como fazer licor. 2. ed. Brasília: IBICT; [Fortaleza]:NUTEC, 1993. MOMENTO DA ARTE: Site com Cursos de Licores e Orientações Técnicas. São Paulo: desde 2002. |
Gisele Fiaux
escreveu: Sei que o plástico tem vida útil curta e que as garrafas de vidro são mais bonitas, mas senti necessidade de ouvir quem entende do assunto, sobre a contaminação. Muitíssimo obrigada. Resposta: Olá Gisele, a arte dos licores é um eterno aprendizado. E qdo nos dispomos a fazer com dedicação, toda informação é bem vinda. E a sua dúvida vai ajudar muitos visitantes. Agradecemos os elogios, Sds. |
Gisele Fiaux
escreveu: Estou começando a fazer licores para uso familiar. Mas quero fazer produtos de qualidade. Por que não devo engarrafar em garrafas plásticas? O álcool deteriora o plástico que contamina o licor? Grata. Resposta: Olá Gisele, se quer qualidade, sabor inalterado, durabilidade e higienização, sempre use vidro (na garrafa, funil, medidores etc) O plástico é poroso e contamina o licor e ingredientes. Além de feio. |
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